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sábado, 14 de janeiro de 2012

A MÃO DE DEUS

A MÃO DE DEUS:


PASTOR REGINALDO A.DE MOURA.
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O ESTABELECIMENTO DO SUSTENTO PASTORAL NO ANTIGO E NOVO TESTAMENTOS - Por André Rodrigues

O ESTABELECIMENTO DO SUSTENTO PASTORAL NO ANTIGO E NOVO TESTAMENTOS - Por André Rodrigues: O ESTABELECIMENTO DO SUSTENTO PASTORAL NO ANTIGO E NOVO TESTAMENTOS - Por André Rodrigues:
É comum o conhecimento de que toda estrutura carece de líderes. Na nação de Israel não era diferente. Não quero dizer com isso, líder social, político, ou coisa semelhante, mas desejo limitar-me, a líderes espirituais a frente do rebanho de Deus, que são os Seus pastores. Neste contexto, veterotestamentário, a nomenclatura não se define desta maneira, e sim sacerdotes, e ainda numa escala generalizada, poderiam incluir os levitas, que também serviam no Templo.


Entretanto, restringindo-se a figura do sacerdote, como representante do povo diante de Deus e líder espiritual da congregação, Deus faz compreensão aos tais que deveriam manter-se firmes no trabalho espiritual em detrimento ao secular. Considerando que os sacerdotes eram os servos espirituais do povo, não podiam trabalhar para ganhar a vida da mesma maneira que os outros (1) . Por isso, o Senhor, cria um ambiente favorável a que o sacerdote fosse sustentado pela congregação de Israel, a fim de poderem assistir da melhor maneira possível àquele povo.

De acordo com Vine (2) , um sacerdote, “kõhen”, “é ministro autorizado da deidade, que ministra no altar e em outros ritos cultuais”. Além disso: “cumpre deveres sacrificais, ritualistas e mediadores. Ele representa o povo diante de Deus”. Em presença de tais responsabilidades perante Deus e o povo é mister que este representante receba sua uma porção cabível ao seu sustento. Em Números 18, quando o Senhor se dirige a Arão, diz: “[...] E eu, eis que te tenho dado a guarda das minhas ofertas alçadas, com todas as coisas santas dos filhos de Israel; por causa da unção as tenho dado a ti e a teus filhos por estatuto perpétuo” (v. 8).

E, em outro lugar se diz:



Os sacerdotes levitas, toda a tribo de Levi, não terão parte nem herança em Israel; das ofertas queimadas do Senhor e da sua herança comerão. Pelo que não terão herança no meio de seus irmãos; o Senhor é a sua herança, como lhe tem dito. Este, pois, será o direito dos sacerdotes, a receber do povo, dos que sacrificarem sacrifício, seja boi ou gado miúdo: que darão ao sacerdote a espádua, e as queixadas, e o bucho. Dar-lhe-ás as primícias do teu cereal, do teu mosto e do teu azeite e as primícias da tosquia das tuas ovelhas. Porque o Senhor, teu Deus, o escolheu de todas as tuas tribos, para que assista a servir no nome do Senhor, ele e seus filhos, todos os dias. (Dt. 18.1-5, ARC).



São bem evidentes as palavras inseridas nestes versículos, por que mostra no livro da repetição das leis (3) , de maneira clara a instituição do cuidado especial de Deus com a classe sacerdotal e também com os levitas (vv. 6-8), com respeito ao sustento advindo das demais tribos, porque estes estariam envolvidos com a administração no Templo. Deus determinou que os sacerdotes e levitas fossem sustentados pelas ofertas do povo (4) .
O sustento pastoral é sem dúvidas um inegociável princípio divino. E este princípio está intrinsecamente atrelado a contribuição dos dízimos e das ofertas, que além de ser uma demonstração de adoração, também é a maneira sistemática de sustentabilidade administrativa para a realização terrena da obra do Senhor.

No Novo Testamento a situação é bem semelhante. Diversos princípios cristãos foram preservados daquele contexto. E, a contribuição dos dízimos e ofertas, como reconhecimento da soberania de Deus; ato de adoração; e sustentabilidade administrativa para a obra terrena do Senhor é um desses.

Jesus em seu ministério terreno estabelece para si um colégio apostólico de doze homens que estariam no futuro próximo à frente da obra, em continuação ao que Ele veio fazer. E, nesta perspectiva neotestamentária, com a fundação da Igreja, após a sua ascensão, o próprio Jesus, estabelece para tal organização (igreja), líderes que estariam à frente do rebanho, na mesma contextualização do Pacto Passado. Há uma lista estabelecida por Jesus e exposta pelo Apóstolo Paulo na epístola aos crentes de Éfeso que diz: “E ele mesmo deu uns para apóstolo, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores” (Ef 4.11, ARC, grifo meu). Esta lista retrata àqueles que estiveram e estão na liderança da igreja.

Como sendo um homem escolhido por Deus para difundir e esclarecer as doutrinas centrais do Cristianismo, Paulo fora capacitado pelo Senhor a escrever treze epístolas, onde com facilidade, se encontram todas as doutrinas, expostas para nosso conhecimento. Dentre estas epístolas, denominadas pelos teóricos de paulinas, existem relevantes divisões, a saber: Epístolas Missionárias; Epístolas da Prisão e por fim as chamadas Epístolas Pastorais (5) . Nesta última referência, as Pastorais, refletem as duas escritas a Timóteo e àquela endereçada a Tito. Ambas incluem em seu esboço, dentre outras coisas, admoestações diversas quanto ao modelo correto de comportamento do neo obreiro, que seria inserido na obra.

Embora nenhuma dessas epístolas use o termo “pastor”, elas tratam de questões importantes enfrentadas pelos que são chamados a posições de liderança pastoral na igreja. Devemos entender as considerações teológicas dessas epístolas à luz das declarações de propósito das próprias epístolas. Os livros afirmam que foram escritos por Paulo para seus companheiros, Timóteo e Tito, a fim de encorajá-los a permanecer firmes no evangelho em face de desafios heréticos (6).

Além do exemplo obtido da contextualização veterotestamentária, há um texto, considerado como principal defesa ao apoio do sustento pastoral em I Timóteo 5.17 que diz: “Os presbíteros (7) que governam bem sejam estimados por duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e na doutrina”. Stamps (8), tratando da porção dos versículos 17-19, mostra que os mesmos dizem respeito à honra apropriada aos presbíteros (aqui significa pastores) que governem bem a igreja local e que vigiam cuidadosamente o rebanho. E salienta ainda que aqueles que, com toda sinceridade, trabalham diligentemente na pregação e no ensino, devem receber duplicada honra. Trata-se aqui de ajudá-los com auxílio financeiro e ser-lhes submisso nas questões de conduta da igreja e ensino bíblico. Dake (9) corrobora com este dizendo que os tais devem receber honra ou salário dobrados. Outro estudioso explicando 5.17 menciona que dobrados honorários (ARA) era possivelmente o dobro daquilo que se dava à viúva desamparada. E ainda afirma que pode ser “tempo integral” para o pastorado vinculado ao ensino religioso (10) . É bem interessante a expressão usada na NTLH que diz: “Os presbíteros que fazem um bom trabalho na igreja merecem pagamentos em dobro, especialmente os que se esforçam na pregação do evangelho e no ensino cristão” (grifo meu).
Ainda nesta expectativa, segue a explicação do comentarista que diz:



Deve-se honrar adequadamente os anciãos, e também pagar-lhes como corresponde. No Oriente quando se debulhava, as hastes de trigo se deixavam na era; logo se fazia com que várias juntas de bois caminhassem sobre eles; ou se atava os bois num poste no meio, como um eixo. E eram partidos ao redor do grão; outras vezes se acoplava a eles um pau de debulhar, aquele que se fazia passar e repassar sobre o trigo; mas em todos os casos se deixava os bois sem focinheira; estavam livres para comer todo o grão que quisessem como prêmio pelo trabalho que estavam fazendo. A lei existente de que não se devia atar a boca aos bois encontra-se em Deuteronômio 25:4. A afirmação de que todo obreiro é digno de seu trabalho pertence a Jesus (Lucas 10:7). O mais provável é que Ele tenha citado um provérbio. Todo homem que trabalha merece seu sustento, e quanto mais trabalha, mais terá ganho e merecido. O cristianismo nunca teve nada que ver com a ética suave e sentimental que exige salários iguais para todos. O que recebe o homem deve ser sempre proporcional a seu trabalho. Mas devemos notar quais são os anciãos que devem ser especialmente honrados e retribuídos. Trata-se daqueles que trabalham na pregação e no ensino. Não se trata aqui do ancião que se limitava a dar conselhos e recomendações, cujo serviço consistia em palavras, discussões e argumentos e que considerava terminados seus deveres de ancião quando se sentou a uma mesa e falou. O homem que verdadeiramente honrava a Igreja era aquele que trabalhava para edificá-la com sua pregação da verdade às pessoas, e com sua tarefa de educar os mais jovens e os novos conversos no caminho cristão (BARCLAY).



Halley recomenda que neste versículo, Paulo escreve a respeito de como os presbíteros (11) deveriam ser tratados. Naqueles tempos – assim como nos dias de hoje (12) . Já a opinião de Moody é que dobrados honorários tem dois significados: "Honra" e "honorários" ou "compensação". Ambos significados estão aqui sem dúvida. No caso daqueles que trabalham pregando e ensinando, devotando assim todo o seu tempo, merecem remuneração da igreja (veja I Tm. 5:18). A palavra dobrados parece argumentar a favor de uma recompensa suficiente ou apropriada, e não de uma quantia dupla. Na LXX (13) , em Is. 40:2, a mesma palavra foi usada, e no contexto transmite a idéia de "plenamente equivalente"(14) .

Desta forma, não resta dúvidas de que o Novo Testamento confirma nossa responsabilidade como cristãos de manter os nossos líderes espirituais que na sua maioria são os Pastores, que governam a igreja do Senhor com vida e responsabilidade de ensinar-nos a tão preciosa Palavra de Deus.



CONCLUSÃO



É sempre gratificante o trabalho de pesquisa. Aqui procuramos através de argumentos teológicos, baseados em autoridades no assunto, sistematizar argumentações que favorecessem nossas expectativas na discussão em pauta. Para tanto, conclui-se que, não é confuso manter explicações acerca do ensino do sustento pastoral, por se tratar de admoestações escriturísticas reveladas para nosso ensino e compreensão. Portanto, somos de modo geral, responsáveis, pela manutenção e sustento daqueles que estão a frente do rebanho de Deus que é a igreja.



NOTAS



1 Ver Livingston, Et All. Comentário Bíblico Beacon, 2009, vol. 1, p. 359.

2 Dicionário Vine, 2004, p. 271, 272.

3 ‘Este’ nome foi obtido da LXX através de uma tradução inacurada do verso 17:18, o qual corretamente traduzido daria, “Esta é a cópia (ou repetição) da lei” (CHAMPLIN, Vol. 2, 2008, p. 116).

4 Ver Stamps, Bíblia de Estudo Pentecostal, 2002, p. 261, nota.

5 Esta lista é disposta por Roy B. Zuck em, Teologia do Novo Testamento, 2008, Sumário.

6 Confira Roy B. Zuck, 2008, p. 369.

7 Palavra portuguesa que é transliteração do termo grego presbúteros, “ancião”, “velho”. Na Igreja primitiva esse título era usado de modo intercambiável com outros dois, “bispo” e “pastor” (CHAMPLIN, 2008, Vol. 5, p. 372).

8 Ibidem nota 4.

9 Bíblia de Estudo Dake, 2009, p. 1928, nota.

10 Russell P. Sheed, Bíblia Sheed, 1997, p. 1692, nota.

11 Ver nota 7.

12 Manual bíblico, 2001, p. 668.

13 Durante o reinado de Ptolomeu II Filadelfo (um rei egípicio), os judeus receberam privilégios políticos e religiosos totais. Também foi durante este período que o Egito passou por um tremendo programa cultural e educacional [...] neste programa inclui-se a fundação do museu de Alexandria e a tradução das grandes obras para o grego. Entre as obras que começaram a ser traduzidas para o grego, nessa época, estava o Antigo Testamento hebraico. [...] Os líderes do judaísmo em Alexandria produziram uma versão modelar do Antigo Testamento em língua grega conhecida pelo nome de Septuaginta (LXX), palavra grega que significa setenta. Embora esse termo se aplique estritamente ao Pentateuco, que foi o único trecho da Bíblia hebraica que se traduziu totalmente durante o tempo de Ptolomeu Filadelfo, essa palavra viria a denotar a tradução para o grego de todo o Antigo Testamento (GEISLER; NIX, 2006, p. 195,196).

14 Comentário bíblico de Moody, versão ebook.



BIBLIOGRAFIA



BARCLAY, William. Comentário Bíblico. Versão Ebook.

BÍBLIA Sagrada. Nova Tradução na Linguagem de Hoje. 2000. Sociedade Bíblica do Brasil – SP.

CHAMPLIN, Russell Norman. BENTES, João Marques. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. Vol. 2. 9ª edição, 2008. Editora e Distribuidora Candeia – SP.

, Russell Norman. BENTES, João Marques. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. Vol. 5. 9ª edição, 2008. Editora e Distribuidora Candeia – SP.

DAKE, Finis Jennings. Bíblia de Estudo. 2009. CPAD – RJ.

GEISLER, Norman e NIX, William. Introdução Bíblica. Como a Bíblia chegou até nós. (Tradução: Ramos, Oswaldo), 2006. Vida Nova – SP.

HALLEY, Henry Hampton. Manual Bíblico de Halley: Nova Versão Internacional (NVI) /(Tradução: Chown, Gordon), 2001. Editora Vida – SP. LIVINGSTON, George Herbert. Et All. Comentário Bíblico Beacon. (Tradução: Macedo, Luís Aron de). Vol. 1. 3ª edição, 2009. CPAD – RJ.

MOODY. Comentário Bíblico. Versão Ebook.

SHEDD, Russell P. Bíblia Shedd. 1997. Editora Vida Nova – SP.

STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. 2002. CPAD – RJ.

VINE, W. E.; UNGER, Merril F.; JR. Willian White. Dicionário Vine. (Tradução: Macedo, Luís Aron de). 4º edição, 2004. CPAD – RJ.

ZUCK, Roy B. Teologia do Novo Testamento.2008. CPAD – RJ.











ALGUNS FATOS E PARTICULARIDADES DA BÍBLIA

ALGUNS FATOS E PARTICULARIDADES DA BÍBLIA: ALGUNS FATOS E PARTICULARIDADES DA BÍBLIA:
Antes, a Bíblia não era dividida em capítulos e versículos. A divisão em capítulos foi feita no ano de 1250, pelo cardeal Hugo de Saint Cher, abade dominicano e estudioso das Escrituras. A divisão em versículos foi feita de duas vezes. O AT em 1445, pelo Rabi Nathan; o NT em 1551, por Robert Stevens, um impressor de Paris. Stevens publicou a primeira Bíblia (Vulgata Latina) dividida em capítulos e versículos em 1555. O AT tem 929 capítulos e 23.214 versículos. O NT tem 260 capítulos e 7.959 versículos. A Bíblia toda tem 1.189 capítulos e 31.173 versículos. O número de palavras e letras depende do idioma e da versão. O maior capítulo é o Salmo 119, e o menor o Salmo 117. O maior versículo está em Ester 8.9; o menor, em Êxodo 20.30. (Isso, nas versões portuguesas e com exceção da chamada "Tradução Brasileira", onde o menor é Lucas 20.30). Em certas línguas, o menor é João 11.35. Os livros de Ester e Cantares não contêm a palavra Deus, porém a presença de Deus é evidente nos fatos neles desenrolados, mormente em Ester. Há na Bíblia 8.000 menções de Deus sob vários nomes divinos, e 177 menções do Diabo, sob seus vários nomes.
A vinda do Senhor é referida direta e indiretamente 1.845 vezes, sendo 1.527 no AT e 318 no NT. - Não é esse um assunto para séria meditação? O Salmo 119 tem em hebraico 22 seções de 8 versículos cada uma. O número 22 corresponde ao número de letras do alfabeto hebraico. Cada uma das 22 seções inicia com uma letra desse alfabeto, e, dentro, de cada seção, todos os versículos começam com a letra da respectiva seção. Caso semelhante há no livro de Lamentações de Jeremias. Ali, em hebraico, os capítulos 1,2,4, têm 22 versículos cada um, compreendendo as 22 letras do alfabeto, de álefe a tau. Porém o capítulo 3 tem 66 versículos, levando cada três deles, a mesma letra do alfabeto.
Há outros casos assim na estrutura da Bíblia. Isso jamais poderia ser obra do acaso. A frase "não temas" ocorre 365 vezes em toda a Bíblia, o que dá uma para cada dia do ano! O capítulo 19 de 2 Reis é idêntico ao 37 de Isaías. O AT encerra citando a palavra "maldição"; o NT encerra citando a expressão: "a graça do Nosso Senhor Jesus Cristo." A Bíblia foi o primeiro livro impresso no mundo após a invenção do prelo; isso deu-se em 1452, em Mogúncia, Alemanha. Os números 3 e 7 predominam admiravelmente em toda a Bíblia. O nome de Jesus consta do primeiro e do último versículos do NT. As traduções da Bíblia (toda ou em parte) até 1984, atingiram a 1796 línguas e dialetos. 24
Restam ainda cerca de 1.000 línguas em que ela precisa ser traduzida.
- Que está o irmão fazendo para difundir a Bíblia - o livro que o salvou?


Silva, Antônio Gilberto da, 1929 - A Bíblia através dos séculos : uma introdução / Antônio Gilberto da Silva. - Rio de Janeiro : Casa Publi-cadora das Assembléias de Deus, 1986.

A RELEVÊNCIA DOS DÍZIMOS E DAS OFERTAS A LUZ DA TEOLOGIA DO N.T. - Por André Rodrigues

A RELEVÊNCIA DOS DÍZIMOS E DAS OFERTAS A LUZ DA TEOLOGIA DO N.T. - Por André Rodrigues: A RELEVÊNCIA DOS DÍZIMOS E DAS OFERTAS A LUZ DA TEOLOGIA DO N.T. - Por André Rodrigues:
Dízimos e ofertas é um assunto de importância sui generi. Diversas são as especulações quando o que está em pauta é a doação de algo. No Pacto passado era prática comum a de ofertas e dízimos. Setecentos anos antes da instituição da lei mosaica propriamente dita, Abrão depois da batalha com os reis, deu dízimo dos despojos ao sacerdote-rei de Salém, Melquisedeque, que por sua vez, era reconhecido como “Sacerdote do Deus-Altíssimo”. As ofertas alçadas, ou seja, voluntárias, eram depositadas tanto quanto os dízimos, para fins específicos. Halley acentua que havia naquela dispensação pelo menos três tipos característicos de dízimo: “o dízimo levítico, o dízimo para as festas e, de três em três anos os dízimos para os pobres” (2001, p. 132). “A décima parte dos produtos da terra e do aumento dos rebanhos e das manadas devia ser dada a Deus; é isto que é chamado de dízimo (Gn 14.20; 28.22; Lv 27. 30-32; Nm 18.21-28 etc.)” (HALLEY, 2001, p. 131).

Na dispensação neotestamentária a situação não é mais derivada de leis cerimoniais, a contribuição dos dízimos e das ofertas, agora, parte do pressuposto da fé, ou seja, existe uma conscientização na igreja local, no tocante, ao ato de dizimar e ofertar, com o intuito de cooperar com reino de Deus, de modo financeiro, quer dizer, cuidar das necessidades básicas comuns de nossa realidade hodierna. É importante salientar que ainda hoje em determinados lugares, as ofertas e os dízimos refletem uma realidade passada, como no caso de algumas das igrejas da África, por exemplo, que trazem a décima parte de vossa colheita.

Estas contribuições voluntárias dos dízimos e das ofertas na visão do Novo Testamento são respaldadas à luz da Bíblia. Diversos exemplos de comportamento, no tocante, a contribuição nas igrejas, são largamente observados principalmente nas cartas do apóstolo Paulo. Certo teólogo disse que quase todas as epístolas escritas por Paulo, nasceram da “necessidade de”, enquanto ao escrever aos Filipenses, o apóstolo muda o cenário e emprega o “agradecimento a”. Reporto-me ao exemplo destes últimos crentes, por haver naquela epístola agradecimento do apóstolo quanto à contribuição voluntária, tanto para a igreja de Jerusalém, que havia ficado em situação difícil depois de venderem suas propriedades à espera da iminente volta de Jesus, como também, para o sustento do próprio apóstolo, como gratidão a todos os benefícios que este os haviam feito. Disse o apóstolo: “Todavia fizeste bem em tomar parte na minha aflição. E bem sabeis também vós, ó filipenses, que, no princípio do evangelho, quando partir da Macedônia, nenhuma igreja comunicou comigo com respeito a dar e a receber, senão vós somente. Porque também, uma e outra vez, me mandaste o necessário a Tessalônica. Não que procure dádivas, mas procuro o fruto que aumente a vossa conta. Mas bastante tenho recebido e tenho abundância; cheio estou, depois que recebi de Epafrodito o que da vossa parte me foi enviado, como cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível a Deus”. (Fl 4.14-18 ARC, grifo meu). A frase destacada sem dúvidas tem a sua relevância na teologia do Novo Testamento, quanto às contribuições, que refletem não somente em dar de modo regulamentar de maneira mecânica, mas para os que fazem, entendendo a importância real da mordomia cristã, sabe que se torna em sacrifício que Deus se agrada.

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A RELEVÊNCIA DOS DÍZIMOS E DAS OFERTAS A LUZ DA TEOLOGIA DO N.T. - Por André Rodrigues

A RELEVÊNCIA DOS DÍZIMOS E DAS OFERTAS A LUZ DA TEOLOGIA DO N.T. - Por André Rodrigues: A RELEVÊNCIA DOS DÍZIMOS E DAS OFERTAS A LUZ DA TEOLOGIA DO N.T. - Por André Rodrigues:
Dízimos e ofertas é um assunto de importância sui generi. Diversas são as especulações quando o que está em pauta é a doação de algo. No Pacto passado era prática comum a de ofertas e dízimos. Setecentos anos antes da instituição da lei mosaica propriamente dita, Abrão depois da batalha com os reis, deu dízimo dos despojos ao sacerdote-rei de Salém, Melquisedeque, que por sua vez, era reconhecido como “Sacerdote do Deus-Altíssimo”. As ofertas alçadas, ou seja, voluntárias, eram depositadas tanto quanto os dízimos, para fins específicos. Halley acentua que havia naquela dispensação pelo menos três tipos característicos de dízimo: “o dízimo levítico, o dízimo para as festas e, de três em três anos os dízimos para os pobres” (2001, p. 132). “A décima parte dos produtos da terra e do aumento dos rebanhos e das manadas devia ser dada a Deus; é isto que é chamado de dízimo (Gn 14.20; 28.22; Lv 27. 30-32; Nm 18.21-28 etc.)” (HALLEY, 2001, p. 131).

Na dispensação neotestamentária a situação não é mais derivada de leis cerimoniais, a contribuição dos dízimos e das ofertas, agora, parte do pressuposto da fé, ou seja, existe uma conscientização na igreja local, no tocante, ao ato de dizimar e ofertar, com o intuito de cooperar com reino de Deus, de modo financeiro, quer dizer, cuidar das necessidades básicas comuns de nossa realidade hodierna. É importante salientar que ainda hoje em determinados lugares, as ofertas e os dízimos refletem uma realidade passada, como no caso de algumas das igrejas da África, por exemplo, que trazem a décima parte de vossa colheita.

Estas contribuições voluntárias dos dízimos e das ofertas na visão do Novo Testamento são respaldadas à luz da Bíblia. Diversos exemplos de comportamento, no tocante, a contribuição nas igrejas, são largamente observados principalmente nas cartas do apóstolo Paulo. Certo teólogo disse que quase todas as epístolas escritas por Paulo, nasceram da “necessidade de”, enquanto ao escrever aos Filipenses, o apóstolo muda o cenário e emprega o “agradecimento a”. Reporto-me ao exemplo destes últimos crentes, por haver naquela epístola agradecimento do apóstolo quanto à contribuição voluntária, tanto para a igreja de Jerusalém, que havia ficado em situação difícil depois de venderem suas propriedades à espera da iminente volta de Jesus, como também, para o sustento do próprio apóstolo, como gratidão a todos os benefícios que este os haviam feito. Disse o apóstolo: “Todavia fizeste bem em tomar parte na minha aflição. E bem sabeis também vós, ó filipenses, que, no princípio do evangelho, quando partir da Macedônia, nenhuma igreja comunicou comigo com respeito a dar e a receber, senão vós somente. Porque também, uma e outra vez, me mandaste o necessário a Tessalônica. Não que procure dádivas, mas procuro o fruto que aumente a vossa conta. Mas bastante tenho recebido e tenho abundância; cheio estou, depois que recebi de Epafrodito o que da vossa parte me foi enviado, como cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível a Deus”. (Fl 4.14-18 ARC, grifo meu). A frase destacada sem dúvidas tem a sua relevância na teologia do Novo Testamento, quanto às contribuições, que refletem não somente em dar de modo regulamentar de maneira mecânica, mas para os que fazem, entendendo a importância real da mordomia cristã, sabe que se torna em sacrifício que Deus se agrada.

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A MESOPOTÂMIA

A MESOPOTÂMIA: A MESOPOTÂMIA:

Entre a Ásia, a África e Europa, uma região fertilizada pelas inundações periódicas de dois grandes rios atraiu muitos povos e os obrigou a desenvolver obras de engenharia. Para coordenar sua realização surgiu o Estado. Essa região foi chamada Mesopotâmia e dominada, sucessivamente pelos sumérios, acádios, amoritas, assírios e caldeus.

A economia da Mesopotâmia baseava-se principalmente da agricultura, mas os povos da região desenvolveram também a criação de gado, o artesanato, a mineração e um ativo comércio à base de trocas que se estendia à Ásia menor, ao Egito e à Índia.

Sua organização social formava uma pirâmide que tinha no topo os membros da família real, nobres, sacerdotes e militares. A base era composta por artesões, camponeses e escravos.

Famosos desde os tempos antigos pela crueldade e pelo talento guerreiro, os assírios também se destacaram pela habilidade na construção de grandes cidades e edifícios monumentais, como atestam as ruínas encontradas em Nínive, Assur e Nimrud. Estabelecido no norte da Mesopotâmia, o império assírio foi uma das civilizações mais importantes do Oriente Médio. Os primeiros povoadores conhecidos da região eram nômades semitas que começaram a levar vida sedentária ao longo do IV milênio a.C. Alguns dados atestam a formação, a partir do século XIX a.C., de um pequeno estado assírio, que mantinha relações comerciais com o império Hitita. No século XV a.C., depois de longo período de submissão ao império da Suméria, o estado assírio, com capital em Assur, começou a tornar-se independente e a se estender. Graças ao apogeu comercial, os assírios puderam lançar-se, sob o reinado de Shamshi-Adad I (1813-1781 a.C.), às conquistas que tanta glória lhes trouxeram. O soberano concentrou esforços na construção de um estado centralizado, segundo o modelo da poderosa Babilônia. Suas conquistas se estenderam aos vales médios do Tigre e do Eufrates e ao norte da Mesopotâmia, mas foram barradas em Alepo, na Síria. O rei Assur-Ubalit I (1365-1330) foi considerado pelos sucessores o fundador do império assírio, também conhecido como império médio. Para consolidar seu poder, estabeleceu relações com o Egito e interveio nos assuntos internos da Babilônia, casando sua filha com o rei desse estado. Depois de seu reinado, a Assíria atravessou uma fase de conflitos bélicos com hititas e babilônios, que se prolongou até o fim do século XIII a.C. Quem afinal conseguiu impor-se foi Salmanasar I (1274-1245), que devolveu ao estado assírio o poder perdido. Esse monarca estendeu sua influência até Urartu (Armênia), apoiado num exército eficaz que conseguiu arrebatar da Babilônia suas rotas e pontos comerciais. Sob o reinado de Tukulti-Ninurta I (1245-1208), o império médio alcançou seu máximo poderio. A mais importante façanha do período foi a incorporação da Babilônia, que ficou sob a administração de governadores dependentes do rei assírio. Com as conquistas, o império se estendeu da Síria ao golfo Pérsico. Depois da morte desse rei, o poder assírio decaiu em benefício da Babilônia. Assur-Nasirpal II (883-859), o mais desumano dos reis assírios, que pretendeu reconstruir o império de Tiglate-Pileser I e impôs sua autoridade com inusitada violência. Foi o primeiro rei assírio a utilizar carros de guerra e unidades de cavalaria combinadas com a infantaria. O último grande império assírio iniciou-se com Tiglate-Pileser III (746-727), que dominou definitivamente a Mesopotâmia. Sua ambição sem limites o levou a estender o império até o reino da Judéia, a Síria e o Urartu. Salmanasar IV e Salmanasar V mantiveram o poderio da Assíria, que anexou a região da Palestina durante o reinado de Sargão II (721-705). O filho deste, Senaqueribe (704-681), teve que enfrentar revoltas internas, principalmente na Babilônia, centro religioso do império que foi arrasado por suas tropas. Asaradão (680-669) reconstruiu a Babilônia e atacou o Egito, afinal conquistado por seu filho Assurbanipal (668-627). No ano 656, porém, o faraó Psamético I expulsou os assírios do Egito e Assurbanipal não quis reconquistar o país. Com esse soberano, a Assíria tornou-se o centro militar e cultural do mundo. Depois de sua morte, o império decaiu e nunca mais recuperou o esplendor. Fruto das múltiplas relações com outros povos, a civilização assíria alcançou elevado grau de desenvolvimento. Entre as preocupações científicas dos assírios destacou-se a astronomia: estabeleceram a posição dos planetas e das estrelas e estudaram a Lua e seus movimentos. Na matemática alcançaram alto nível de conhecimentos, comparável ao que posteriormente se verificaria na Grécia clássica. A religião assíria manteve as ancestrais tradições mesopotâmicas, embora tenha sofrido a introdução de novos deuses e mitos. A eterna rivalidade entre assírios e babilônios chegou à religião com a disputa pela preponderância de seus grandes deuses, o assírio Assur e o babilônio Marduk. O império assírio sucumbiu ao ataque combinado de medas e babilônios. Sob as ruínas de uma esplêndida civilização, ficou a trágica lembrança de suas impiedosas conquistas e da ilimitada ambição de seus reis.



Artigo extraído do:

SETEBRAE - SEMINÁRIO TEOLÓGICO DO BETEL-BRASILEIRO E AÇÃO EVANGÉLICA

GEOGRAFIA E ARQUEOLOGIA BÍBLICA - Prof. José Sanches Vallejo Neto

QUEM ERAM OS SACERDOTES?

QUEM ERAM OS SACERDOTES?: QUEM ERAM OS SACERDOTES?:



Um nome genérico para o ministro de religião. O sacerdote sob a lei era, entre os hebreus, uma pessoa consagrada e ordenada de Deus para oferecer sacrifícios por seus próprios pecados e pelos do povo, Lv 4.5-6. O sacerdócio não foi anexado a uma certa família até depois da promulgação da lei de Moisés. Antes desse tempo, os primogênitos de cada família, os pais, os príncipes, os reis eram sacerdotes. Caim e Abel, Noé, Abraão, Jó, Abimeleque e Labão, Isaque e Jacó, ofereceram eles mesmos seus próprios sacrifícios. Na solenidade da aliança que o Senhor fez com seu povo aos pés do Monte Sinai, Moisés desempenhava o ofício de mediador, Êx 24.5-6; e rapazes eram escolhidos de entre os filhos de Israel para desempenhar o ofício de sacerdotes. Mas depois que o Senhor escolheu a tribo de Levi para servi-lo em seu tabernáculo, e o sacerdócio foi anexado à família de Aarão, então o direito de oferecer sacrifícios a Deus foi reservado apenas aos sacerdotes desta família. O Senhor ordenou, Nm 16.40, que nenhum estranho, que não fosse da descendência de Aarão, chegasse perto para oferecer incenso ao Senhor, que ele não poderia ser como Coré e sua congregação. A punição de Uzias é bem conhecida, 2Cr 26.19, que, tendo ousado oferecer incenso ao Senhor, foi repentinamente castigado com lepra, colocado fora de seu palácio, e excluído da administração dos negócios até o dia de sua morte. Entretanto, parece que, em certas ocasiões, os juízes e os reis dos hebreus ofereciam sacrifícios ao Senhor, especialmente antes de um local permanente de oração ter sido estabelecido em Jerusalém; pois em 1Sm 7.8, somos informados que Samuel, que não era sacerdote, ofereceu um cordeiro como holocausto ao Senhor; e em 1Sm 9.13, é dito que este profeta devia abençoar a oferta do povo, que parecia ser uma função atribuída aos sacerdotes; finalmente, 1Sm 16.5, ele vai a Belém, onde ele oferece um sacrifício na solenidade inaugural ou consagração de Davi. O próprio Saul ofereceu um holocausto ao Senhor, talvez enquanto rei de Israel, 1Sm 13.9-10. Elias também ofereceu um holocausto no Monte Carmelo, 1Re 18.33. Davi mesmo sacrificou, (pelo menos o texto assim o expressa,) na cerimônia de trazer a arca para Jerusalém, e na eira de Araúna, 2Sm 6.13. Salomão subiu ao altar de bronze que estava em Gibeom, e lá ofereceu sacrifícios, 2Cr 1.5. É verdade que as passagens acima são comumente explicadas supondo que estes soberanos ofereciam seus sacrifícios pelas mãos dos sacerdotes; mas o texto sagrado de forma nenhuma favorecerá tais explicações; e é muito natural imaginar que na qualidade de reis e chefes do povo, eles tinham o privilégio de realizar algumas funções sacerdotais, em algumas ocasiões extraordinárias; dessa forma vemos Davi vestido com o éfode sacerdotal, e consultando o Senhor; e em uma outra ocasião encontramos Davi e Salomão pronunciando bençãos solenes sobre o povo, 2Sm 6.18; 1Re 8.55. Tendo reservado Deus para si mesmo o primogênito de todo Israel, porque ele os preservou da mão do anjo destruidor no Egito, como troca ou compensação aceitou a tribo de Levi para o serviço do tabernáculo, Nm 3.41. Dos três filhos de Levi, Gérson, Coate, e Merari, o Senhor escolheu a família de Coate, e desta a casa de Aarão, para exercer as funções do sacerdócio. Todo o resto da família de Coate, até mesmo os filhos de Moisés e seus descendentes, permaneceram da ordem de simples levitas. Veja LEVITAS.



A posteridade dos filhos de Aarão, a saber, Eleazar e Itamar, Lv 10.1-5; 1Cr 24.1-2, tinha aumentado tanto em número no tempo de Davi, que eles foram divididos em vinte e quatro classes, que oficiavam uma semana por vez alternadamente. Dezesseis classes eram da família de Eleazar, e oito da família de Itamar. Cada classe obedecia seu próprio superior ou governante. A classe Jeoiaribe foi a primeira na ordem, e a classe Abias a oitava, 1Macabeus 2.1; Lc 1.5; 1Cr 24.3-19. Esta divisão do sacerdócio foi continuada como uma organização permanente depois do tempo de Davi, 2Cr 8.14; 31.2; 35.4-5. De fato, embora somente quatro classes retornaram do cativeiro, a distinção entre elas, e também os nomes antigos, ainda foram conservados, Es 2.36-39; Ne 7.39-42; 12.1.



Aarão, o sumo sacerdote, foi separado para seu ofício pelas mesmas cerimônias com que seus filhos sacerdotes foram, com esta exceção, que o primeiro foi vestido em suas vestes, e o azeite santo foi derramado sobre sua cabeça, Êx 29.5-9; Lv 8.2. As outras cerimônias foram como segue. Os sacerdotes, todos eles com seus corpos lavados, e vestidos em seus trajes próprios, reuniam diante do altar, onde um novilho, dois carneiros, pão ázimo, e coscorões de dois tipos em cestos, estavam à disposição. Quando eles colocavam suas mãos sobre a cabeça do novilho, ele era morto por Moisés como uma oferta pelo pecado. Ele tocava as pontas do altar com o sangue, derramava o restante em torno de sua base, e colocava as partes que deviam compor o sacrifício sobre seu topo. As partes restantes do animal eram todas queimadas fora do arraial, Êx 29.10-14; Lv 8.2-3, 14-17. De maneira semelhante eles colocavam suas mãos sobre a cabeça de um dos carneiros, que também era morto por Moisés para uma completa oferta queimada, o sangue era espargido em volta do altar, e as partes do carneiro eram separadas e queimadas sobre ele, Êx 29.15-18; Lv 8.18-21. O outro carneiro, quando os sacerdotes colocavam suas mãos sobre ele, era igualmente morto por Moisés para o sacrifício de consagração. Ele tocava com o sangue a ponta da orelha direita dos sacerdotes, o polegar da mão direita, e o dedão do pé direito. O resto do sangue ele derramava em parte sobre a base do altar, e uma parte ele misturava com o azeite consagrado, e espargia sobre os sacerdotes e suas vestes. Ele ungia o sumo sacerdote derramando uma profusão de azeite sobre sua cabeça; por isso ele é chamado o ungido, Lv 4.3, 5, 16; 6.15; Sl 133.2. Certas partes do sacrifício, a saber, a gordura, os rins, os quadris, o redenho sobre o fígado, e o ombro direito, também um bolo de pão ázimo, um bolo de pão azeitado, e um coscorão, eram colocadas por Moisés sobre as mãos dos sacerdotes, para que eles pudessem oferecê-las a Deus. Esta cerimônia era chamada “encher as mãos,” expressões que conformemente em várias passagens significam o mesmo que consagrar, Êx 32.29; Lv 16.32; 1Cr 29.5. Todas as partes que foram mencionadas como sendo colocadas nas mãos dos sacerdotes, eram finalmente queimadas sobre o altar. Esta cerimônia, que continuava por oito dias, para sempre separava os sacerdotes de todos os demais israelitas, não excetuando os levitas; de modo que não havia subseqüentemente nenhuma necessidade de mais consagração, nem para si mesmos nem para sua posteridade, Êx 29.35-37; Lv 10.7; Rm 1.1; Ef 3.3; At 13.2-3. Que as cerimônias de inauguração ou consagração, entretanto, eram praticadas a cada nova ascensão de um sumo sacerdote ao seu ofício, parece ser sugerido nas seguintes passagens, Êx 29.29; Lv 16.32; 21.10; Nm 20.26-28; 35.25.



Não era habitual aos sacerdotes usarem a veste sacerdotal exceto quando desempenhando seus deveres oficiais, Êx 28.4, 43; Ez 42.14; 44.19. A descrição da veste dos sacerdotes que é dada em Êx 28, é por algum propósito incompleta, como muitas coisas são deixadas em silêncio, aparentemente pela razão que elas eram naquela época suficientemente conhecidas, sem ser expressamente declaradas. Alguma informação adicional nos é comunicada por Josefo; mas a veste dos sacerdotes, como ele a descreve, pode ter sido em alguns aspectos de origem recente. Era como segue: 1. Uma espécie de calças estreitas, feitas de algodão ou linho, que eram amarradas em volta dos quadris, e estendidas abaixo de modo a cobrir as coxas, Lv 6.10; Ez 44.18. 2. Uma túnica de algodão que se prolongava, nos dias de Josefo, abaixo até os tornozelos. Era enfeitada de mangas, e fabricada toda de uma peça sem ser costurada, Êx 28.39, 41; 29.5; Jo 19.23. 3. O cinto. De acordo com Josefo era de um palmo de largura, entrelaçado de tal forma a exibir a aparência das medidas, e ornamentado com flores bordadas em púrpura, azul escuro, escarlate e branco. Era usado um pouco abaixo do peito, dando duas voltas no corpo, e amarrado com um laço na frente. As extremidades do cinto ficavam suspensas quase até o tornozelo. O sacerdote, quando ocupado com suas funções sagradas, a fim de impedir de ser obstruído por elas, jogava-as sobre seu ombro esquerdo, Êx 39.27-29. 4. A mitra ou a touca era originalmente afilada em sua forma, era alta, e amarrada sobre a cabeça, Êx 28.8, 40; 29.9; Lv 8.13. No tempo de Josefo a forma da mitra tinha se tornado um tanto alterada; era redonda, coberta de uma peça de linho fino, e colocada bem rente à parte superior da cabeça, (pois ela não cobria toda a cabeça,) para que ela não caísse quando o corpo se inclinasse. Os sacerdotes hebreus, como os do Egito e de outras nações, desempenhavam seus deveres sagrados descalços; um símbolo de reverência e veneração, Êx 3.5; Js 5.15.



Os sacerdotes ordinários serviam diretamente sobre o altar, ofereciam sacrifícios, matavam-nos e esfoliavam-nos, e derramavam o sangue ao pé do altar, 2Cr 29.34; 35.11. Eles mantinham um fogo perpétuo queimando sobre o altar de ofertas queimadas, e nos candelabros do castiçal de ouro que estavam no santuário; eles preparavam os pães da proposição, assava-os, e todo sábado eles eram trocados. Todo o dia, noite e manhã, um sacerdote designado através da sorte lançada no começo da semana, trazia ao santuário um incensário, e colocava-o sobre a mesa de ouro, de outra forma chamada o altar do incenso, Lc 1.9. Aos sacerdotes não era permitido que oferecessem incenso ao Senhor com fogo estranho, Lv 10.1, 2; isto é, com qualquer outro fogo diferente do que devia ser tirado do altar de ofertas queimadas. É bem conhecido com que severidade Deus puniu Nadabe e Abiú por terem falhado nisto. Aqueles que se dedicariam ao serviço perpétuo no templo eram bem recebidos, e eram mantidos pelas ofertas constantes e diárias, Dt 18.6-8. O Senhor não deu nenhuma terra de herança à tribo de Levi na distribuição da terra da promessa. Ele pretendia que eles fossem sustentados pelos dízimos, as primícias, as ofertas que eram feitas no templo, pela sua porção das ofertas pelo pecado, e ofertas de ação de graças que eram sacrificadas no templo, das quais certas partes eram reservadas aos sacerdotes. Eles tinham também uma parte na lã quando as ovelhas eram tosqueadas. Todo o primogênito, tanto de homens quanto de animais, pertencia ao Senhor, isto é, aos seus sacerdotes. Os homens eram resgatados pela soma de cinco siclos, Nm 18.15, 16. Os primogênitos dos animais impuros eram resgatados ou trocados, mas os animais limpos não eram resgatados; eles eram sacrificados ao Senhor, seu sangue era aspergido em volta do altar, e todo o resto pertencia ao sacerdote, Nm 18.17-19. Os primeiros frutos das árvores, Lv 19.23, 24, isto é, aqueles que apareciam no quarto ano, pertenciam também ao sacerdote. Eles davam também aos sacerdotes e levitas uma quantia da farinha que eles amassavam. Eles tinham a décima parte de todos os frutos da terra, e de todos os animais que eram apascentados sob a vara do pastor, Lv 27.31, 32. Deus também lhes proporcionou casas e acomodações, fixando-lhes quarenta e oito cidades para suas habitações, Nm 35.1-3. Nos arredores destas cidades eles possuíam até mil cúbitos além dos muros. Destas quarenta e oito cidades, seis eram marcadas para ser cidades de refúgio, para segurança daqueles que cometessem qualquer homicídio casual ou involuntário; os sacerdotes tinham treze destas por sua porção, e todas as outras pertenciam aos levitas, Js 21.19. Uma das principais atividades dos sacerdotes, depois de cuidar dos sacrifícios e do serviço do tabernáculo ou templo, era a instrução do povo e a decisão de controvérsias, distinguindo as várias espécies de lepra, as causas dos divórcios, as águas do ciúme, juramentos, todas as causas relativas à lei, as impurezas que eram contraídas de várias formas; todas estas coisas eram trazidas diante dos sacerdotes, Os 4.6; Ml 2.7, etc; Lv 13.14; Nm 5.14, 15. Eles publicamente abençoavam o povo em nome do Senhor. Em tempo de guerra sua ocupação era carregar a arca da aliança, para consultar o Senhor, fazer soar as trombetas santas, e encorajar e fazer um longo discurso ao exército.



O termo sacerdote é mais propriamente dado a Cristo, de quem os sumos sacerdotes sob a lei eram tipos e figuras, ele sendo o sumo sacerdote especialmente ordenado de Deus, que, pelo sacrifício de si mesmo, e por sua intercessão, abre o caminho para a reconciliação com Deus, Hb 8.17; 9.11-25. A palavra também é aplicada a todo crente genuíno que é capacitado a oferecer “sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo,” 1Pe 2.5; Ap 1.6. Mas é da mesma forma inadequadamente aplicada aos ministros cristãos, que não têm nenhum sacrifício a oferecer; a menos que, de fato, quando é considerada como contração de presbítero, que significa um ancião, e é o nome dado no Novo Testamento àqueles que eram nomeados ao ofício de ensino e governo na igreja de Deus.



FONTE: Richard Watson - Dicionário Bíblico e Teológico/Blog Arminianismo.com

EVENTOS ESCATOLÓGICOS (RESUMO) - Por André Rodrigues

EVENTOS ESCATOLÓGICOS (RESUMO) - Por André Rodrigues: EVENTOS ESCATOLÓGICOS (RESUMO) - Por André Rodrigues:



INTRODUÇÃO



Por si mesma a Teologia Sistemática é especulativa. Há dentro das disciplinas que regem o conjunto, uma série de aparentes ‘contradições’ ou numa expressão mais coerente, ‘correntes teológicas’ vigentes. Contudo, no estudo da Escatologia, as possíveis contradições ou correntes parecem ir mais além. São diversas especulações e uma série de pensamentos no campo da visão individual, que parecem não haver fim, e isso somente ocorre por se tratar de um assunto que a maioria dos eventos está por acontecer. Mas, cada especulação é por demais válidas, tendo ao menos alguma base escriturística, na qual, haja espaço para fundamentar a posição exposta.

Por vezes grupos entram em diferentes opiniões e sem dúvida torna o assunto cada vez mais polêmico. Por isso, tentaremos, através de pesquisa bibliográfica, com diversos teóricos, mostrar de modo superficial, um resumo dos principais eventos da Doutrina das Últimas Coisas.





A Morte –



É de conhecimento de todos que há diferentes tipos de morte. Pelo menos a Morte Física, a Espiritual e a Eterna. Na definição de Claudionor C. de Andrade, morte significa: [Do lat. Mortem] No sentido físico, é o término das atividades vitais do ser humano sobre a terra. É vista, nas Sagradas Escrituras, como a conseqüência primordial do pecado (Rm 6.23). A morte, não é o término de tudo; é o início da eternidade. Aos que em Cristo morreram, está-lhes reservada a bem aventurança nos céus; quanto aos ímpios, serão lançados no lago de fogo, que é a segunda morte. (ANDRADE 2007, p.270).

Esta definição reflete uma visão geral, entretanto, há ainda dois tipos de mortes, ‘humanas’, que faz-se necessário definir:

Espiritual – Quebra da comunhão entre o homem e Deus, em conseqüência do pecado (Tg 1.15).

Eterna – Separação definitiva e irremediável entre o pecador e Deus. É infinitamente mais trágica do que a morte espiritual. Se esta pode ter os seus efeitos anulados pelo sangue de Cristo, aquela não, por haver o penitente sistemática e conscientemente o sacrifício do Cordeiro de Deus. (ANDRADE 2007, p. 271).



O Estado Intermediário –



No pensamento de Horton:

A morte não será fim da nossa esperança, pois temos a garantia de que, quando Cristo voltar, “os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro”(1 Ts 4.16). não perderão nada da glória do arrebatamento e do prometido encontro nos ares (4.17).[...]

O Antigo Testamento deixa muito claro que Deus é a origem de toda a vida, e que a morte está no mundo como resultado do pecado ( Gn 1.20-27; 2.7,22; 3.22,23). (p.617)

A idéia veterotestamentária era a suposição de que o estado intermediário, ou seja, a espera depois da morte física se dava em dois lugares distintos, por exemplo: para os que não agradaram a Deus, o she’ol , que é por vezes descrito como uma profundeza que se contrasta com as alturas do céu (Jó 11.8; Sl 139.8; Am 9.2). E Casa do Senhor (Sl 23.6), Casa de Reunião (Jó 30.23), diz Asafe: “...e, depois, me receberás em glória” (Sl 73.24), referindo-se a sua situação após a vida terrestre. Balaão reconhece que a morte dos justos é melhos do que a dos ímpios (Nm 23.10). (HORTON 2002, p.620).

Já o ensino do Novo Testamento consiste com maior proporção na ressurreição do corpo, do que naquilo que acontece depois da morte. Entretanto, se reconhecem lugares distintos para o estado intermediário dos que morreram, numa situação espiritual adequada, e os que não. Em Lc 16, é narrado um fato de que pessoas em estado espiritual contrários, ao morrerem foram para lugares diferentes, separados por um abismo, onde não havia possibilidade de passagem nem de um, nem de outro lado. Lázaro no Seio de Abraão, ‘descrito como lugar de conforto’ e o rico no Hades ‘submundo’, ‘local de tormento’. Assim, compreendemos que os que estão em Cristo não tem condenação (Rm 8.1), e ao morrerem vão para um lugar de gozo, e os que assim não procedem irão para um local de tormento, menor ou inferior à aquele do porvir com proporções ainda superiores.



A Ressurreição dos Mortos –



Para os que passarem pela morte física e consequentemente o estado intermediário, quando o Senhor Jesus voltar para buscar Seu povo, passarão por um processo de ressurreição. E a partir disso marcará o que conhecemos como o Arrebatamento. Esta ressurreição é descrita como primeira, e, segundo a definição de Andrade,... juntamente com o rapto dos vivos, constituir-se-á também da revificação, imortalização e glorificação dos que morrerem em Cristo (I Co 15.50-57). (p.320).



Os Sinais da Vinda –



“Aquilo que serve de advertência, ou que possibilita conhecer, reconhecer ou prever alguma coisa”, esta é a primeira de muitas definições de Aurélio, para o vocábulo sinal. E parece encaixar muito bem no nosso contexto.

Ciro Zibordi, diz que Sinais dos Tempos são:

Fatos profeticamente preditos que, quando acontecem, constituem prova de que outras profecias já aconteceram ou que estão pra acontecer. Nós temos vários exemplos desses sinais na Palavra de Deus( cf. 1 Sm 10.3-7; Is 7.14; Lc 2.12; Jo 2.18-23).

A palavra profética contém sinais que, quando confirmados, provam que a vinda de Jesus está ás portas.



Alguns sinais podem ser aqui relacionados:



SINAIS EM CIMA NO CÉU – “ Também haverá sinais importantes no Sol, na Lua e nas Estrelas antes da segunda vinda do Senhor (cf. At 2.19; Lc 21.11; Jl 2.30.31).

SINAIS EM BAIXO NA TERRA – Esta sequência é fato marcante nos dias hodiernos, vaticinados por Jesus: Terremotos, Fomes, Pestilências etc. (cf. Lc 21.11; Ap 6.5,6,8).

SINAIS NA VIDA RELIGIOSA – De igual modo, há uma série de acontecimentos predito, não só por Jesus como também pelos Apóstolos: Perseguições, Ecumenismo, Falsas Doutrinas, Escarnecedores. (Mt 24.9,10; Lc 21.8; Jd 4; I Jo 2.18-22; II Ts 2.3,7,10,11; I Tm 4.1-3; II Pe 3.3-5). Outros ainda poderiam ser citados , como: Sinais Socias, Sinais na vida Moral, O Povo de Israel, como sendo um grande sinal, A situação política entre as nações e até mesmo Sinais entre o Povo de Deus.

É de se pensar que somos a geração do fim por haver com maior intensidade sinais tais quais antes não houveram, por isso, fica o alerta, para que ninguém cogite em justificar-se diante de Deus, como ter sido pego de surpresa. Estai preparados!



O Arrebatamento -



Segundo Ryrie:

“O conceito moderno de ‘arrebatamento’ parece ter pouco ou nenhuma ligação com os eventos escatológicos. Essa palavra não aparece na Bíblia. No entanto, é empregada corretamente para falar desse evento. Arrebatamento é a expressão de “ser levado embora”. Um de seus sinônimos em português é “rapto”, derivado do latim rapio, que significa “agarrar” ou “roubar”. Está relacionada também a um êxtase místico ou transporte de um lugar para outro. O arrebatamento da Igreja significa que ela será levada da terra para o Céu.” (RYRIE 2004, p.538).

Fica claro, diante da definição que trata-se da segunda vinda de Jesus. Ou seja, assim como nos prometeu, viria outra vez, para nos levar para junto Dele. Vale, porém, salientar de que a vinda de Jesus dar-se-á em duas fases distintas. A primeira como já acima definida, o arrebatamento, aonde virá “invisível aos olhos do mundo, detendo-se nas nuvens, e, em um abrir e fechar de olhos arrebatará para si todos os santos”. (BERGSTÉN 1999, p.317), e a segunda, ao término da Grande Tribulação, que trataremos posteriormente.

O escritor aos Hebreus afirma : “...oferecendo-se uma vez, para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que esperam para a salvação” (9.28), mostra-nos a passagem e muitas outras que a doutrina do arrebatamento não se trata de especulação humana, mas de uma veracidade bíblica, Jesus em seu ministério falara que tudo há de se cumprir (Mt 24.35). Por diversas vezes o próprio Jesus testifica a sua volta (Mt 22.30; 24.36-50; 25.1-13; Mc 12.25; 13.32-37; Lc 14.14; 17.24; 21.36; Jo 5.25,28,29; 6.39,40; 14.1,3,24).

Dentro doutrina do Arrebatamento há algumas correntes que devem ser salientadas a título de conhecimento: a Visão Pré-Tribulacionista, a Mesotribulacionista, assim definida por Ryrie e a Pós-Tribulacionista.



O Pré-Tribulacionismo – Ensina que o arrebatamento da igreja (tanto os santos vivos quanto os mortos) ocorrerá antes do período de sete anos da tribulação, ou seja, antes do início da 70º semana de Daniel 9.24-27. É necessário dizer “antes do período de sete anos de tribulação”. (RYRIE 2004, p. 563)

O Mesotribulacionismo – A visão do arrebatamento mesotribulacionista defende que o arrebatamento da igreja ocorrerá no meio dos sete anos e meio. Segundo esta visão, a tribulação é somente a segunda metade da 70º semana de Daniel. (p.579)

O Pós-Tribulacionismo – Ensina que o arrebatamento e a Segunda Vinda são facetas diferentes de um único evento, que ocorrerá no final da Grande Tribulação, quando Cristo voltar. A Igreja estará na Terra durante a tribulação para experimentar os eventos desse período. (p. 582).



O Tribunal de Cristo –



Logo após o arrebatamento da igreja, os salvos passarão por um julgamento e participarão de recompensas das obras realizadas na terra (II Co 5.10). Este constitue um tribunal não com o intuito de condenação, mas num sentido de avaliação de como procedeu, o salvo neste mundo. Todos os salvos arrebatados serão julgados pelas suas obras, para receber ou não galardão (Rm 14.10-12; I Jo 4.17), este não deve ser confundido com outros mencionados na Bíblia, porque diferem entre os participantes, o local, o tempo e o resultado de cada um. (ZIBORDI 2009, p.505).

Na seqüência estabelecida por Bergstén é assim expresso este tribnal: 1- O julgamento acontecerá quando Jesus vier. (Ap 22.12); 2- Todos os crentes serão julgados. Paulo escreve “todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal” (II Co 5.10); 3- Não serão julgados os nossos pecados e sim as obras, as obras receberão galardão (I Co 3.14,8); 4- Jesus será o próprio Juíz; 5- As obras dos salvos aparecerão na forma de diferentes materiais: ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno e palha; 6- Tornar-se-á evidente a maneira de como edificamos a nossa vida espiritual em Jesus e Ele saberá nosso procedimento nas mais variadas áreas. (BERGSTÉN 1999, pp. 326,327,328,329).



Bodas do Cordeiro –



Logo após o Tribunal haverá o Casamento entre Cristo e a Igreja, este acontecimento, numa reunião no Céu é chamado de Bodas do Cordeiro (Ef 5.25-27, II Co 11.2). De acordo com Zibordi, ocorrerá alguns fatos, junto as Bodas do Cordeiro, por exemplo: A Igreja do Senhor, à semelhança de uma noiva , estará pronta,preparada para as Bodas (Mt 25.10), chegará ao local do banquete ataviada, devidamente vestida com ornamentos nupciais, e Jesus a apresentará diante do Pai (Mt 10.33, Ap 3.5, Ef 5.27) e dos seus anjos (Lc 12.8). Grande alegria haverá entre os salvos. A noiva estará vestida de linho fino, puro e resplandecente e haverá uma grande Ceia, os comerão à mesa do Senhor no seu Reino. (p. 509,510).



A Grande Tribulação -



C. C. Andrade define da seguinte maneira:

“Período de aflição e angústia incomuns que terá início após o arrebatamento da Igreja. A Grande Tribulação terá duração de três anos e meio (Dn 9.27). Ou seja: abrangerá a última metade da Septuaségima semana de Daniel. [os primeiros três anos e meio é conhecido como Tribulação]. (Nosso Grifo).

Ainda deixa claro que A Grande Tribulação recebe outros nomes: Dia do Senhor, Dia da Ira de Deus, Angústia de Jacó e Aflição. (ANDRADE 2007, p. 204,205).



A visão que estaremos mostrando, trata mais especificamente da Pré-Tribulacionista, ou seja, que a Grande Tribulação iniciará após o arrebatamento da Igreja.

Bergstén afirma que será um período de sofrimento com proporções desconhecidas, que virá sobre o mundo. As aflições, segundo ele assolará o mundo como nunca antes (Lc 21.24-26). É interessante o testemunho dado pela Escritura acerca daquelas dias: “Aquele é um dia de indignação, dia de angústia e de ânsia, dia de alvoroço e de desolação, dia de trevas e de escuridão, dia de nuvens e de densas trevas”. (Sf 1.15). (p. 338)

Neste período haverá um controle de uma ‘trindade maléfica’ que será integrada por: Satanás, o Anticristo e o Falso Profeta. Juntos eles dominarão de modo completo a Terra durante o período da Grande Tribulação. (p. 341)

Temos ainda informações de que outros personagens como os 144 mil, que são judeus, 12.000 de cada tribo, que irão, em dado momento de acordo com as profecias do Antigo Testamento entender que àquele (o Anticristo), não é o Cristo e irá pregar o Evangelho do Reino e as Duas testemunhas que serão enviadas pelo próprio Deus, com Poder e Sinais tentando combater o poder do inimigo. No findar dos últimos três anos e meio, segundo Bergstén, o Anticristo reunirá todos os exércitos da Terra para batalhar em Armagedom. Armagedom é o mesmo campo de Megido (Zc 12.11). O povo de Israel é como um atrapalho e escândalo para todos os povos e eles se ajuntarão para o destruir, neste período as portas da batalha, Jesus virá em Glória para salvar a Israel. (p 348)



A Vinda de Jesus em glória –



Esta ocorrerá no final da Grande Tribulação, quando juntamente com a Igreja, Cristo voltará (chamamos de segunda fase da segunda vinda). Bergstén diz:

“Nesse momento ocorrerá um milagre: nas nuvens do céu aparecerá um exército de muitos milhões, vestidos de branco e cavalgando cavalos brancos [...] No momento da volta triunfal de Jesus, os judeus estarão no auge de sua maior aflição [...] Todo o povo de Israel, em um só momento, reconhecerá Jesus como o Messias a quem aguardavam, mas que já viera e foram por eles rejeitado”. (p. 349)

Logo após Jesus vencerá o Anticristo e seus exércitos; O Anticristo e o Falso profeta, terão sua sentença, lago de fogo, que foi preparado para o Diabo e seus anjos (Ap 20.19/ Mt 25.41); Satanás será preso, e virá o Julgamento das Nações.



Julgamento das Nações -



De acordo com a definição de Andrade, o Julgamento das Nações é: A apreciação dos pós e contras de um determinado ato, em seguida dando a sentença. É um Julgamento que todas as nações da Terra serão submetidas, após a Grande Tribulação, para o recebimento da devida recompensa de como dispensou o trato a Israel (Jl 3.2/ Zc 14.2; 16-20). (ANDRADE 2007, p. 243)

Na exposição de Zibordi, o texto de Mt 25.31-46 menciona o juízo das nações vivas de maneira pormenorizadas. Jesus afirma nos versículos 32 e 33 o seguinte: “e todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará um dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas. E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda”. Diz que de acordo com a profecia de Joel os “bodes” representam as nações inimigas de Israel, e as “ovelhas”, as que lhe dispensaram um bom tratamento (Sl 122.6). As duas representações de Nações, bodes e ovelhas terão uma sua sentença e outra sua recompensa. A primeira será lançada no lago de fogo eterno, preparado para o Diabo e seus anjos (Mt 25.41) e a segunda Ele dirá: “Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está preparado desde afundação do mundo” (v. 34). O termo “Reino”, aqui, alude ao milênio. (ZIBORDI 2009, p. 531)





Reino Milenial –



No pensar de Bergstén, Milênio é um período de mil anos em que Jesus, juntamente com a sua Igreja glorificada, governará a terra. Esse governo não será simbólico, mas real, concreto e visível (Ap 20.4,6). Terá início no fim da Grande Tribulação, quando o Anticristo e o falso profeta tiverem sido vencidos. [...] Bergstén, diz ainda que o Reino Milenial recebe diferentes nomes e seus respectivos significados:

Mil Anos (Ap 20.4,6), define a extensão de tempo.

Regeneração da Terra (Mt 19.27,28), origem do novo tempo de bênçãos.

“Consolação de Israel” e “Redenção de Israel” (Lc 2.25,38), aquilo que Israel esperava: a plenitude da manifestação do Messias.

Reino de Cristo e de Deus (Ef. 5.5), revela-nos como governantes Deus e Cristo, que receberá o poder e o Reino de Deus, seu Pai (Lc 1.32,33)

Dispensação da Plenitude dos tempos (Ef 1.10), mostra-nos que o “Milênio” será o último dos grandes períodos históricos, antes do raiar da eternidade. (BERGSTÉN 1999, p. 355)



Na definição de Zibordi, é um período de mil anos que a Igreja reinará com Cristo na Terra (Ap 20.4). Trata-se de uma época áurea, aguardada com muita ansiedade pelos israelitas e pela Igreja. [...] É também a última dispensação: a da “plenitude dos tempos”. (ZIBORDI 2009, p. 535,536)

De acordo co Andrade, o termo millenium, vem do latim, e significa Mil Anos. Será um Reino com esta duração instaurado na terra, pelo Senhor Jesus, logo após o arrebatamento da igreja e o término da Grande Tribulação. Trata-se, segundo ele, de um reino literal, cujo objetivo principal é a exaltação de Jesus como Messias de Israel e o soberano de todas as nações. (ANDRADE 2007, p. 265)

O Milênio terá início após a Grande tribulação, entende-se claramente que será na terra, de acordo com as profecias, Jerusalém será a capital do Reino (Is 2.2,3; 60.1-3; 66.20; Mq 4.8-13). Cristo reinará, na Jerusalém terrena, haverá dois tipos distintos de residentes: os salvos, ou seja, a Igreja glorificada e os povos naturais. Os salvos transformados não estarão restritos unicamente a Jerusalém terrestre, uma vez que, o seu estado é de corpo glorificado. Os judeus salvos, os gentios absorvidos no julgamento das Nações, todos os sobreviventes da Grande Tribulação, além do povo nascido durante os mil anos, também estarão no milênio. No milênio o mundo realmente saberá o que significa a expressão “Paraíso na Terra”. Será mantido o livre-arbítrio, ou seja, as nações que participarem do milênio terão o direito de escolher se querem adorar ao Senhor ou não, com isso, haverá rebeldes, e assim significa dizer que o pecado não será totalmente aniquilado neste período. Com este direito de escolha, conclui-se que haverá salvação naqueles dias, e de acordo com Zibordi, teremos salvação em massa (Is 33.6; 62.1; Zc 8.13). (ZIBORDI 2009, pp. 539-543)

No final do Reino Milenial, Satanás será solto por um pouco de tempo, afim de colocar a prova milhares de pessoas que não passaram por situações de tentações, pelo fato de estar preso, nosso adversário, Bergstén afirma:

“todos os homens, desde o casal no Éden até o próprio Jesus, como homem, foram provados por Satanás (Gn 3.1-6; Mt 4. 1-7; Tg 1.13-16). Por isso, devem também os homens do Milênio ser provado por Satanás quando for solto na prisão. [...] Assim os homens se deixarão enganar por Satanás: uma multidão, cujo número é como a areia do mar, se ajuntará para batalhar contra o arraial dos santos (Ap 20.8,9) [...] Todos os que se levantarem contra o Senhor morrerão e serão lançados no hades, afim de ali aguardarem a ressurreição para o julgamento final. Satanás será preso e lançado no inferno, onde já estarão o Anticristo e o Falso Profeta (Ap 19.20). [...] Dessa maneira o Milênio findará com vitória”. (BERGSTÉN 1999, p. 361,362).





O Juízo Final –



Na definição de Andrade é o julgamento a que serão submetidos os vivos e os mortos ressuscitados, na consumação de todas as coisas. Tendo a Deus como Juíz Supremo, terá o Juízo final como objetivo retribuir a cada um segundo as suas obras (Ap 20.11-15). (ANDRADE 2007, p.242)

Depois da condenação definitiva do Diabo e suas hostes, ocorrerá o último de todos os julgamentos, o do Trono Branco. A palavra ‘grande’ denota poder e glória e ‘branco’ fala de santidade e justiça. (ZIBORDI 2009, p. 546). Ainda neste mesmo pensamento, Zibordi discorda da definição de Andrade que afima ser Deus o Juíz naquela ocasião.

Zibordi diz:

“De acordo com a Palavra de Deus, o Senhor Jesus será o Juíz em todos os julgamentos escatológicos: [...] No Trono Branco, depois da última revolta de Satanás e sua derrocada, Jesus condenará, segundo as obras de cada um, os pecadores impenitentes (Ap 20.13; 21.8; 22.15)”. [nosso grifo]

Numa opinião de divisão, Bergstén diz: “Deus é Juíz (Rm 2.16). Mas entregou ao Filho todo o juízo (Jo 5.22,27; At 10.42; 17.31; 2 Tm 4.1)”. O mais importante será que este é o último dos julgamentos e demonstrará com justa sentença todas as obras dos homens descritos nos livros de Deus. Nada se fará ao acaso. (p. 365)

Neste julgamento participará todos os ímpios que morreram, do princípio da criação até o final do milênio, ressuscitarão naquele dia, e todos comparecerão diante do trono branco. Também aqueles que durante a Grande Tribulação tomaram sobre si o sinal da besta, e ainda os que acompanharam Satanás na última revolta, no final do Milênio. [...] Toda aquela grande multidão estará muda, por causa da seriedade do momento. Eles ouvirão a sentença da boca do Juíz. Aqueles cujos nomes não estiverem escritos no livro da vida serão condenados a perder o céu. (BERGSTÉN 1999, p. 364, 367).



O Estado Perfeito e Eterno –



Segundo Andrade este Estado Eterno é também conhecido como Estado Final, e diz respeito à condição do indivíduo logo após a última ressurreição. Os que se apegaram a graça divina, e confiaram em sua suficiência, herdarão a nova Jerusalém. (ANDRADE 1999, p. 171)

De acordo com Zibordi após o Juízo Final, o Universo dará lugar a um Novo Céu e uma Nova Terra (2 Pe 3.13; Mt 5.5), na qual haverá uma Santa Cidade (Ap 21.1,2). Não haverá mais tristeza, pranto, dor e clamor, o Senhor limpará dos olhos toda a lágrima (Ap 21.4). Não haverá mais morte, esta já terá sido definitivamente aniquilada (Ap. 20.14; 21.4). Não haverá mais pecado, pecadores ou maldição (Ap 21.17; 22.3). Não haverá mais templo, Sol, Lua e noite (Ap 21.22,23; 22.5), o Templo da Cidade será o Deus todo-poderoso e o Cordeiro. Haverá grande alegria, pureza e santidade (Ap 21.2,11). Haverá uma praça de ouro puro, como vidro resplandecente (Ap 21.21), e um rio puro da água da vida (Ap 22.1), será claro como cristal e procederá do trono de Deus e do Cordeiro. E o mais sublime de tudo, para sempre estaremos servindo ao Senhor! (Ap 22.3). Aqueles que tiverem sido servos do Senhor aqui hão de continuar a servi-lo ali: “os seus servos os servirão”. Deus será tudo em todos (I Co 15.28). Glória a Trindade para sempre! (ZIBORDI 2009, p.555,556)





CONCLUSÃO



Ainda que de maneira bem resumida, na qual foi proposto este trabalho, fica claro que, é de suma importância o estudo acurado da Escatologia por que reflete as promessas proferidas pelos santos homens de Deus, que ainda terão seu cumprimento. Na medida em que os acontecimentos passo a passo são esclarecidos, sobrevêm ao pesquisador cristão pelo menos dois sentimentos distintos: o de gozo e o de tristeza. Gozo, por ter a certeza de não passar pelos sofrimentos vindouros preparados para os desobedientes, e pela convicção de estar por ocasião do arrebatamento para sempre com o Senhor. E tristeza por saber que milhares de milhares não querem reconhecer esta realidade, sendo iludidas por este mundo e pelas astúcias do deus deste século. Contudo, é de uma importância sem igual o esclarecimento destes fatos para uma aplicação mais santa à nossa vida e uma esperança cada vez mais fincada, de que, a cada momento que se passa abrevia-se ainda mais o retorno de nosso senhor para buscar sua Igreja. Ora vem Senhor Jesus, Maranata!







BIBLIOGRAFIA



ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário Teológico. 16º edição, revista e ampliada. 2007. CPAD – RJ

BERGSTÉN, Eurico. Teologia Sistemática. 1999. CPAD – RJ.

HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática. 1º edição, 1996. CPAD – RJ.

RYRIE, Charles Cadwell. Teologia Básica – Ao alcance de todos. Traduzido por Jarbas Aragão, 2004. Mundo Cristão – SP.

GILBERTO, Antônio. ANDRADE, Claudionor de. ZIBORDI, Ciro Sanches. CABRAL, Elienai. RENOVATO, Elinaldo. SOARES, Esequias. COUTO, Geremias do. SILVA, Severino Pedro da. GABY, Wagner. Teologia Sistemática Pentecostal. 3º edição, 2009. CPAD – RJ.

URIM E TUMIM

URIM E TUMIM: URIM E TUMIM: Os sumos sacerdotes dos judeus, somos informados, consultavam Deus nos negócios mais importantes de seu povo, e recebiam respostas por Urim e Tumim. O que estes eram é disputado entre os críticos. Josefo, e alguns outros, imaginam que a resposta era retornada pelas pedras do peitoral mostrando-se com um brilho incomum quando era favorável, ou, em caso contrário, opaco. Outros supõem que Urim e Tumim eram algo incluso entre a dobradura do peitoral; isto alguns imaginam ser o tetragrama, ou a palavra יהוה, Jeová. Christophorus de Castro, e depois dele o Dr. Spencer, sustentam que eles são duas pequenas imagens na dobra do peitoral, que davam a resposta oracular dali por um voz articulada. Conseqüentemente, eles os derivam dos egípcios, que consultavam seus espíritos, e tinham um oráculo, ou terafim, que eles chamavam Verdade. Esta opinião, entretanto, tem sido suficientemente refutada pelo erudito Dr. Pococke e por Witsius. A opinião mais comum entre os cristãos referente ao oráculo por Urim e Tumim, e que o Dr. Prideaux expõe é que quando o sumo sacerdote aparecia diante do véu, vestido com seu éfode e peitoral, para pedir conselho de Deus, a resposta era dada com uma voz audível do propiciatório, dentro do véu; mas, tem sido observado, que este relato de forma alguma concordará com a história de Davi quando consulta o oráculo através de Abiatar, 1Sm 23.9, 11; 30.7-8; porque a arca, sobra a qual estava o propiciatório, estava então em Quiriate-Jearim; enquanto Davi estava em um caso em Ziclague, e no outro no bosque de Herete. Braunius e Hottinger adotaram uma outra opinião: eles supõem que quando Moisés é comandado para colocar no peitoral o Urim e Tumim, significando luzes e perfeições no plural, pretendia-se que ele devesse escolher o mais perfeito conjunto de pedras, e as polisse a ponto de dar o brilho mais radiante; e, nesta hipótese, o uso do Urim e Tumim, ou destas jóias intensamente polidas, era somente para ser um símbolo da presença divina, e da luz e perfeição da inspiração profética; e, como tal, constantemente ser usado pelo sumo sacerdote no exercício de sua sagrada função, especialmente ao consultar o oráculo.







Michaelis observa: Que ao fazer distribuições de propriedade, e nos casos de disputas relativas a meum [meu] e tuum [seu], recorria-se à sorte, por falta de qualquer outro meio de decisão, naturalmente será admitido. Toda a terra foi repartida por sorte; e que, nos tempos vindouros, a sorte continuava a ser usada, mesmo nos tribunais de justiça, vemos de Pv 16.33; 18.18; onde somos expressamente instruídos a lembrar que é a Providência que faz a escolha, e que por essa razão devemos estar satisfeitos com a decisão da sorte, como a vontade de Deus. Era para propósitos judiciais, em particular, que a sorte sagrada chamada Urim e Tumim era empregada; e por causa disto a bolsa suntuosamente adornada, em que o sacerdote carregava esta sorte sagrada sobre seu peito, era chamada o ornamento judicial. “Mas esta sorte sagrada era usada igualmente nos julgamentos criminais?” Sim, diz Michaelis, somente para descobrir os culpados, para provar a culpa deles; pois nos dois únicos exemplos de seu uso nos casos que ocorrem em toda a Bíblia, a saber, em Js 7.14-18, 1Sm 14.37-45, encontramos as confissões dos dois réus, Acã e Jônatas, acrescentadas. Parece também ter sido usada somente no caso de um juramento que todo o povo tinha feito ser transgredido, ou o líder da multidão em nome dela, mas não no caso de outros crimes; pois um assassinato desconhecido, por exemplo, não devia ser descoberto recorrendo-se à sorte sagrada.







O interior do santuário, dentro do véu do tabernáculo, observa o Dr. Hales, ou o lugar santíssimo, era chamado o oráculo, 1Re 6.16, porque lá o Senhor conversava intimamente com Moisés, face a face, e lhe dava instruções nos casos de dificuldade legal ou súbita emergência, Êx 25.22; Nm 7.89; 9.8; Êx 33.11; um alto privilégio que não foi concedido a nenhum de seus sucessores. Após a morte de Moisés, um modo diferente foi estipulado para consultar o oráculo pelo sumo sacerdote, que vestia “o peitoral do juízo,” uma peça principal do traje pontifical, no qual estavam gravadas as palavras Urim e Tumim, emblemáticas da iluminação divina; como a inscrição em sua mitra, “Santo ao Senhor,” era da santificação, Êx 28.30-37; Lv 8.8. Dessa forma equipado, ele se apresentava diante do Senhor para pedir conselho sobre questões públicas, não no interior do santuário, que ele não se atrevia a entrar, exceto no grande dia da expiação nacional, mas fora do véu, com sua face voltada para a arca da aliança, dentro; e atrás dele, a alguma distância, fora do santuário, ficava Josué, o juiz, ou a pessoa que queria a resposta, que parece ter sido dada com uma voz audível de dentro do véu, Nm 27.21, como no caso de Josué, 6.6-15; dos israelitas durante a guerra civil com Benjamim, Jz 20.27-28; na ocasião da nomeação de Saul para ser rei, quando ele se escondeu, 1Sm 10.22-24; de Davi, 1Sm 22.10; 23.2-12; 30.8; 2Sm 5.23-24; de Saul, 1Sm 28.6. Este modo de consulta manteve-se sob o tabernáculo erigido por Moisés no deserto, e até a construção do templo de Salomão; depois do qual não encontramos nenhum exemplo dele. Os oráculos do Senhor foram desde então proferidos pelos profetas; como por Aías a Jeroboão, 1Re 11.29; por Semaías a Roboão, 1Re 12.22; por Elias a Acabe, 1Re 17.1; 21.17-29; por Micaías a Acabe e Joesafá, 1Re 22.7; por Eliseu a Jeosafá e Jorão, 2Re 3.11-14; por Isaías a Ezequias, 2Re 19.6-34; 20.1-11; por Hulda a Josias, 2Re 22.13-20; por Jeremias a Zedequias, Jr 32.3-5, e outros. Após o cativeiro babilônico, e os últimos dos profetas, Ageu, Zacarias e Malaquias, o oráculo cessou; mas seu restabelecimento foi predito por Esdras, 2.63, e consumado por Cristo, que foi ele mesmo o oráculo, sob a velha e a nova aliança, Gn 15.1; Jo 1.1.





FONTE:Dicionários - Richard Watson - Dicionário Bíblico e Teológico/ Artigo extraído do Blog Arminianismo.com

A APOSTASIA PESSOAL

A APOSTASIA PESSOAL: A APOSTASIA PESSOAL: Hb 3.12 “Vede, irmãos, que nunca haja em qualquer de vós um coração mau e infiel, para se apartar do Deus vivo”.



A apostasia (gr. apostasia) aparece duas vezes no NT como substantivo (At 21.21; 2Ts 2.3) e, aqui em Hb 3.12, como verbo (gr. aphistemi, traduzido “apartar”).

O termo grego é definido como decaída, deserção, rebelião, abandono, retirada ou afastar-se daquilo a que antes se estava ligado.



(1) Apostatar significa cortar o relacionamento salvífico com Cristo, ou apartar-se da união vital com Ele e da verdadeira fé nEle (ver o estudo FÉ E GRAÇA).

Sendo assim, a apostasia individual é possível somente para quem já experimentou a salvação, a regeneração e a renovação pelo Espírito Santo (cf. Lc 8.13; Hb

6.4,5); não é simples negação das doutrinas do NT pelos inconversos dentro da igreja visível. A apostasia pode envolver dois aspectos distintos, embora relacionados entre si: (a) a apostasia teológica, i.e., a rejeição de todos os ensinos originais de Cristo e dos apóstolos ou dalguns deles (1Tm 4.1; 2Tm 4.3); e (b) a apostasia moral, i.e., aquele que era crente deixa de permanecer em Cristo e volta a ser escravo do pecado e da imoralidade (Is 29.13; Mt 23.25-28; Rm 6.15-23; 8.6-13).



(2) A Bíblia adverte fortemente quanto à possibilidade da apostasia, visando tanto nos alertar do perigo fatal de abandonar nossa união com Cristo, como para nos motivar a perseverar na fé e na obediência. O propósito divino desses trechos bíblicos de advertência não deve ser enfraquecido pela idéia que afirma: “as

advertências sobre a apostasia são reais, mas a sua possibilidade, não”. Antes, devemos entender que essas advertências são como uma realidade possível durante

o nosso viver aqui, e devemos considerá-las um alerta, se quisermos alcançar a salvação final. Alguns dos muitos trechos do NT que contêm advertências são: Mt

24.4,5,11-13; Jo 15.1-6; At 11.21-23; 14.21,22; 1Co 15.1,2; Cl 1.21-23; 1Tm 4.1,16; 6.10-12; 2Tm 4.2-5; Hb 2.1-3; 3.6-8,12-14; 6.4-6; Tg 5.19,20; 2Pe 1.8-11; 1Jo 2.23-25.



(3) Exemplos da apostasia propriamente dita acham-se em Êx 32; 2Rs 17.7-23; Sl 106; Is 1.2-4; Jr 2.1-9; At 1.25; Gl 5.4; 1Tm 1.18-20; 2Pe 2.1,15,20-22; Jd 4,11-13;

(4) Os passos que levam à apostasia são:(a) O crente, por sua falta de fé, deixa de levar plenamente a sério as verdades, exortações, advertências, promessas e ensinos da Palavra de Deus (Mc 1.15; Lc 8.13; Jo 5.44,47; 8.46).

(b) Quando as realidades do mundo chegam a ser maiores do que as do reino celestial de Deus, o crente deixa paulatinamente de aproximar-se de Deus através

de Cristo (4.16; 7.19,25; 11.6).

(c) Por causa da aparência enganosa do pecado, a pessoa se torna cada vez mais tolerante do pecado na sua própria vida (1Co 6.9,10; Ef 5.5; Hb 3.13). Já não

ama a retidão nem odeia a iniqüidade (ver 1.9 nota).

(d) Por causa da dureza do seu coração (3.8,13) e da sua rejeição dos caminhos de Deus (v. 10), não faz caso da repetida voz e repreensão do Espírito Santo (Ef

4.30; 1Ts 5.19-22; Hb 3.7-11).

(e) O Espírito Santo se entristece (Ef 4.30; cf. Hb 3.7,8); seu fogo se extingue (1Ts 5.19) e seu templo é profanado ( 1Co 3.16). Finalmente, Ele afasta-se

daquele que antes era crente (Jz 16.20; Sl 51.11; Rm 8.13; 1Co 3.16,17; Hb 3.14).

(5) Se a apostasia continua sem refreio, o indivíduo pode, finalmente, chegar ao ponto em que não seja possível um recomeço. (a) Isto é, a pessoa que no passado

teve uma experiência de salvação com Cristo, mas que deliberada e continuamente endurece seu coração para não atender à voz do Espírito Santo (3.7-19), continua a pecar intencionalmente (10.26) e se recusa a arrepender-se e voltar para Deus, pode chegar a um ponto sem retorno em que não há mais possibilidade de arrependimento e de salvação (6.4-6; Dt 29.18-21 nota; 1 Sm 2.25 nota; Pv 29.1 nota). Há um limite para a paciência de Deus (ver 1 Sm 3.11-14; Mt 12.31,32; 2 Ts 2.9-11; Hb 10.26-29,31; 1 Jo 5.16). (b) Esse ponto de onde não há retorno, não se pode definir de antemão. Logo, a única salvaguarda contra o perigo de apostasia extrema está na admoestação do Espírito: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações ( 3.7,8,15; 4.7).

(6) É próprio salientar que, embora a apostasia seja um perigo para todos os que vão se desviando da fé (2.1-3) e que se apartam de Deus (6.6), ela não se consuma sem o constante e deliberado pecar contra a voz do Espírito Santo (ver Mt 12.31, nota sobre o pecado contra o Espírito Santo).

(7) Aqueles que, por terem um coração incrédulo, se afastam de Deus (3.12), podem pensar que ainda são verdadeiros crentes, mas sua indiferença para com as exigências de Cristo e do Espírito Santo e para com as advertências das Escrituras indicam o contrário. Uma vez que alguém pode enganar-se a si mesmo, Paulo exorta todos aqueles que afirmam ser salvos: "Examinai-vos a vós mesmos se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos" (ver 2 Co 13.5 nota).

(8) Quem, sinceramente, preocupa-se com sua condição espiritual e sente no seu coração o desejo de voltar-se arrependido para Deus, tem nisso uma clara evidência de que não cometeu a apostasia imperdoável. As Escrituras afirmam com clareza que Deus não quer que ninguém pereça (2 Pe 3.9; cf. Is 1.18,19; 55.6,7) e declaram que Deus receberá todos que já desfrutaram da graça salvadora, se arrependidos, voltarem a Ele (cf. Gl 5.4 com 4.19; 1 Co 5.1-5 com 2 Co 2.5-11; Lc 15.11-24; Rm 11.20-23; Tg 5.19,20; Ap 3.14-20; note o exemplo de Pedro, Mt 16.16; 26.74,75; Jo 21.15-22).



ARTIGO EXTRÍDO DA BEP

PAULO, O APÓSTOLO DOS GENTIOS

PAULO, O APÓSTOLO DOS GENTIOS: PAULO, O APÓSTOLO DOS GENTIOS:

















ANFITEATRO NA CIDADE DE CORINTO







Depois de Jesus, Paulo deve ser a pessoa mais influente na história da fé cristã. A conversão de um inimigo zeloso dos cristãos para um advogado incansável do evangelho, se classifica entre uma das histórias mais dramáticas das escrituras. Seus anos de ministério o levaram a inúmeras cidades na Ásia Menor e na Europa. Ele também escreveu treze cartas que estão incluídas no Novo Testamento.



EDUCAÇÃO



Apesar de ter nascido em Tarso, Paulo testifica que cresceu em Jerusalém e que estudou sob a tutela de Gamaliel (Atos 22:3). Não é muito claro quando que Paulo chegou a Jerusalém, mas é provável que ele tenha começado os seus estudos rabínicos entre seus 13 e 20 anos.



SAUL O PERSEGUIDOR



Pouco tempo depois dos eventos que mudaram o mundo, a ressurreição de Jesus e o pentecostes, os membros de certas sinagogas em Jerusalém, inclusive uma sinagoga da Cilícia (Atos 6:9), da terra nativa de Paulo, resolveram anular a nova igreja. Eles lutaram contra a sabedoria e o espírito (6:10) de Estevão (6:5,8). Eles o acusaram de blasfêmia diante do sinédrio (6:11-15) e, depois de sua defesa eloqüente (7:1-53), arrastaram-no para fora da cidade, aonde ele foi apedrejado até a morte. Ele se tornou o primeiro mártir cristão. O registro não revela inteiramente qual era o papel de Paulo nesses procedimentos, mas sabemos que ele era um participante ativo. As testemunhas contra Estevão, que eram encarregados de jogar as pedras na execução, "puseram as suas vestes aos pés de um jovem chamado Saulo" (Atos 7:58, NIV). A morte de Estevão iniciou os eventos que resultariam na conversão e na empreitada de Paulo como o apóstolo dos gentios. Mas, naquele tempo, Paulo era um líder dos opressores da igreja. Ele respirava ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor (Atos 9:1); ele perseguiu a igreja de Deus e tentou destruí-la (Gálatas 1:13) prendendo mulheres e homens cristãos (Atos 22:4) em muitas cidades.



A CONVERSÃO E O CHAMADO



Paulo recebeu cartas do sumo sacerdote em Jerusalém, endereçadas às sinagogas em Damasco, autorizando-o a prender os crentes de lá e trazê-los a Jerusalém para julgamento (Atos 9:1-2). Quando ele estava perto de Damasco, uma luz vinda do céu "a qual excedia o esplendor do sol" apareceu em volta de Paulo e os que estavam viajando com ele, e eles caíram no chão (26:13-14). Somente Paulo, no entanto, podia ouvir a voz de Jesus, que lhe dizia que ele seria o instrumento escolhido por Cristo para trazer as boas novas aos gentios (26:14-18). Paulo foi guiado até Damasco, temporariamente cego (9:8). Lá, o discípulo Ananias e a comunidade cristã o ajudaram através do evento inquietador de sua conversão (9:10-22). Depois de um curto período com a igreja de lá, Paulo começou a proclamar a Cristo ressurreto publicamente, e os judeus ameaçaram Paulo de morte (9:20-22). Ele foi protegido pelos que criam e escapou de seus perseguidores (9:23-25). A conversão de Paulo foi de uma importância tão revolucionária e duradoura que há três relatos detalhados desse evento no livro de Atos (Atos 9:1-19; 22:1-21; 26:1-23). Paulo se refere a ela muitas vezes nas suas próprias cartas (1 Coríntios 9:1; 15:8; Gálatas 1:15-16; Efésios 3:3; Filipenses 3:12). A transformação deste perseguidor zeloso de Jesus Cristo em o defensor chefe do evangelho (1 Coríntios 3:10; 1 Timóteo 1:13) mudaria profundamente o curso da história mundial.



OS ANOS FINAIS E O MARTíRIO



Se assumirmos que Paulo é o autor das cartas pastorais (1 Timóteo, 2 Timóteo e Tito), podemos traçar o provável curso dos eventos dos últimos anos de Paulo. Romanos 15:28 mostra que a intenção de Paulo era entregar as arrecadações e ir em direção a Roma e depois para a Espanha. O fato de ele ter sido preso em Jerusalém não só atrapalhou seus planos mas também o fez perder tempo que ele queria gastar em outro lugar. Nós sabemos que algum tempo depois de 61 D.C., Paulo deixou Tito em Creta (Tito 1:5) e viajou através de Mileto, sul de Éfeso. Viajando em direção a Macedônia, Paulo visitou Timóteo em Éfeso (1 Timóteo 1:3). No caminho, Paulo deixou seu manto e seus livros com Carpo em Trôade (2 Timóteo 1:3). Isso indica que a intenção dele era voltar ali para pegar as suas coisas. De Macedônia, Paulo escreveu sua carta afetuosa porém apreensiva a Timóteo (62-64 D.C). Ele havia decidido passar o inverno em Nicópolis (Tito 3:12), noroeste de Corinto, mas ainda se encontrava na Macedônia quando escreveu esta carta a Tito. Essa carta é parecida com 1 Timóteo, mas com um tom mais rigoroso. Nela há uma última referência ao eloqüente e zeloso Apolo (Tito 3:13), que ainda trabalhava para o evangelho por mais de dez anos depois de ter conhecido Paulo em Éfeso (Atos 18:24). Neste ponto da história o caminho de Paulo é desconhecido. Ele pode ter passado o inverno em Nicópolis, mas ele não retornou a Trôade como ele havia planejado (2 Timóteo 4:13). Em algum ponto os romanos provavelmente o prenderam novamente, pois ele passou um inverno em Roma na Mamertime Prison, passando frio na cela gelada de pedra enquanto escrevia a sua segunda carta a Timóteo (66-67 D.C). Ele podia estar antecipando isso quando pediu para Timóteo lhe trazer o seu manto (2 Timóteo 4:13,21). Nós só podemos especular quais eram as acusações contra Paulo; alguns sugerem que Paulo e os outros cristãos podiam ter sido acusados (falsamente) de terem incendiado Roma. Era, no entanto, contra a lei pregar a fé cristã. A proteção que havia sido dada aos judeus tinha sido retirada dessa nova religião estranha. Paulo sentiu o peso dessa perseguição. Muitos o abandonaram (2 Timóteo 4:16), inclusive todos os seus colegas na Ásia (1:15) e Demas que amava ao mundo (4:10). Apenas Lucas, o médico e autor do livro de Lucas e Atos, estava com ele quando ele escreveu a sua segunda carta a Timóteo (4:11). Crentes fiéis que estavam escondidos em Roma também manteram contato (1:16; 4:19, 21). Ele pediu a Timóteo que viesse ao seu encontro em Roma (4:11), e aparentemente Timóteo foi. O pedido de Paulo que Timóteo o trouxesse seus livros e o seu pergaminho indica que ele estava estudando a palavra até o fim. O apóstolo Paulo teve duas audiências diante dos romanos. Na sua primeira defesa só o Senhor ficou do seu lado (2 Timóteo 4:16). Lá não só ele se defendeu como também defendeu o evangelho, ainda na esperança que os gentios escutassem sua mensagem. Aparentemente não houve um veredicto, e Paulo foi "livre da boca do leão" (4:17). Apesar de Paulo saber que morreria em breve, ele não temeu. Ele foi assegurado que o Senhor o daria a coroa da justiça no último dia (4:8). Finalmente, o apóstolo em si escreveu encorajar todos os que criam "O Senhor seja com o teu espírito. A graça seja com vosco" (2 Timóteo 4:22, RSV). Depois disso, a escritura não menciona mais Paulo. Nada sabemos sobre a segunda audiência de Paulo, mas provavelmente resultou em sentença de morte. Não temos nenhum relato escrito do fim de Paulo, mas foi provavelmente executado antes da morte de Nero no verão de 68 D.C.. Como um cidadão romano, ele deve ter sido poupado das torturas que os seus companheiros de mártir haviam sofrido recentemente. A tradição diz que ele foi decapitado fora de Roma e enterrado perto dali. A sua morte libertou Paulo "partir e estar com Cristo, o que é muito melhor" (Filipenses 1:23, RSV).



ARTIGO EXTRAÍDO DA ILÚMINA